sábado, 1 de outubro de 2016

A ÚLTIMA RECONCILIAÇÃO - CAPÍTULO 09

CAPÍTULO IX
OBSERVAÇÃO

Um mês e meio. Bastava Geovane e Tony entrarem no quarto que a mente de Marli já começava a imaginar coisas.
A curiosidade a levou outras vezes a olhar pela fechadura. Viu Geovane colocar várias vezes o pênis de Tony na boca e chupá-lo como se fosse sorvete. Marli ficava excitada e atônita ao mesmo tempo. Num destes dias que viu, desejou ardentemente está no lugar de Geovane. Em casa masturbou-se.
-Preciso apegar-me mais a religião. Pensava consigo.
Foi fazer faxina nos quartos dos rapazes. No quarto de Geovane encontrou revistas de conteúdo homossexual entre seus livros. Por curiosidade, folheou-as.
Depois passou para o quarto de Guido. Ela estava distraída limpando o chão com um pano semiúmido enrolado no rodinho e se lembrando das cenas nas revistas que folheara no quarto anterior. Nem percebeu a aproximação do rapaz. Sentiu apenas uma mão que roçou suas coxas rapidamente e forçava sua calcinha contra a vulva. Assustou-se e no que assustou, aprumou o corpo, e no que aprumou o corpo, Guido a abraçou por trás apertando-lhe os seios ao mesmo tempo em que metia a língua dentro do ouvido da faxineira.
-Não Guido, me larga. Falou a primeira coisa que lhe veio a boca.
Quando terminou de pedir a Guido que a largasse, ele fez com que o corpo dela tombasse e caísse sobre a cama. Violentamente o rapaz puxou a bermuda e calcinha, de uma só vez, deixando a moça com a região pubiana descoberta. Abriu o zíper da calça e o membro excitado pulou para fora.
-Não grita, senão perde o emprego. Eu só quero te comer.
Marli não sabia o que dizer e nem o que fazer.
-Anda, abre as pernas. Agora Guido falou autoritariamente. Meteu a mão entre as coxas da moça separando as pernas e antes que o compasso voltasse a se fechar, introduziu seu pênis excitado na vagina contraída.
Foram sete minutos de horror para Marli. Parecia que uma espada afiada a rasgava ao meio. Quando sentiu o jato quente dentro de si e o membro de Guido diminuindo de volume, deu vontade de dar um soco bem no pau do nariz dele.
-Quando eu quiser te comer de novo eu te procuro. Agora você já não tem mais cabaço.
-Nojento. Disse Marli olhando a pequena poça de sangue sobre o lençol. Correu para o banheiro, lavou-se no bidê e voltou para o quarto afim de trocar rapidamente o lençol da cama. 
-Nem isso o ordinário foi capaz de fazer.
Em casa, Marli temia que sua mãe ou irmã descobrisse o ocorrido. No emprego temia por Guido. Estava ali para ser empregada, faxineira, e não para ser amante dele. Depois, se ele tem uma namorada muito mais bonita e muito mais gostosa que ela, que transavam toda semana, por que ele ia ficar procurando uma moça pobre?
Marli passou a odiar todos os homens do mundo como se todos fossem iguais a Guido.
Três meses se passaram e Guido não a procurou. Ela entrava com cautela no quarto dele. Fazia sempre a limpeza pela manhã nos dois quarto dos rapazes. Pela tarde, quando não era Geovane e seu amigo Tony, era Guido com sua namorada.
Assustou-se Marli quando entrou no quarto de Lauciene e  a encontrou espichada sobre a colcha de xenil amarelo. Blusa e calça atravessada ao pé da cama. E aquele corpo seminu estirado no leito era uma imagem estranha para a faxineira.
Lauciene fumava vorazmente um cigarro estranho. A ponta acesa era uma lâmpada vermelha, sinalizadora, que Marli visualizava bem entre os dois seios livres da moça que usava apenas uma calcinha branca. Lauciene notou o jeito sem-jeito que Marli foi até a um canto para começar por alí a faxina da manhã. No mesmo instante que Marli abaixou para passar a vassoura por debaixo do guarda roupa , Lauciene sentou-se na cama e perguntou com uma voz torpe.
-Marli, você me acha atraente?
Marli olhou para ela sem saber o que responder. Dizer o quê, afinal?
-Marli, eu te perguntei. Você me acha atraente? A voz agora estava menos torpe e mais determinada.
Marli se encostou à parede do quarto e procurou olhar um não sei o que no teto. Lauciene levantou-se da cama, deu dois passos e acariciou o formato redondo do rosto de Marli. Estendeu mais a mão e Marli nem sabia porque estava permitindo aquele carinho na nuca.
Por iniciativa da moça seminua beijaram-se. Foi um longo beijo. Lauciene voltou a sentar-se na cama segurando as mãos alvas da faxineira. Deitou-se e trouxe uma das mãos de Marli até um de seus seios. Marli começou a explorar os seios da moça deitada e instintivamente levou seus lábios até as pontas dos mamilos roxos e pontiagudos. Lauciene passou suas mãos pelas costas de Marli sob a blusa enquanto gemia baixinho.
Lembraram que a porta do quarto estava aberta. Lauciene foi fechá-la enquanto Marli se despia até ficar com os mesmos trajes que a outra. Abraçaram-se fortemente e enquanto se beijavam novamente, os dois corpos caíram sobre a colcha de xenil com a de calcinha branca, Lauciene, sobre a de calcinha laranja e de tecido mais pobre, Marli.
As mãos de Marli descobriram as nádegas de Lauciene e consequentemente o sexo da que estava por cima já se encontrava descoberto e com a calcinha na altura dos joelhos. Levantou-se e se livrou da calcinha branca e tirou a de Marli. Amaram excitadamente e a falta de um pênis foi resolvida com os dedos de ambas.
Os dias se sucediam. A vida de Marli virou uma monotonia. Trabalho e novela durante a semana. No final de semana grupo de adolescentes depois da missa das 17h30. Praça e raramente uma paquerinha nada interessante ou que Marli se interessasse. Tanto Guido como Lauciene não a procurou mais. 
-Ainda bem. Pensava ela. Com Guido não queria, achava que jamais superaria o trauma do sexo feito a força, ainda mais sendo a primeira vez. Com Lauciene fazia força para não querer. Se já aconteceu uma vez não quer dizer que sempre vai acontecer. Com mulher não se pode.
Entrou no quarto da moça para mais uma faxina de rotina e desta vez Lauciene não a assustou com a sua nudez completa sobre a cama. A calcinha estava junto com a calça jeans jogada no chão.
-Tá afim, Marli? Perguntou.
-Não. Respondeu meio soluçado.
-Está bem, meu amor. Faço sozinha.
Marli reparou um objeto na mão de Lauciene. Um pênis de plástico imitando um membro de verdade. Marli ficou reparando de soslaio o que a moça faria com tal objeto.
Como se Marli não estivesse ali, Lauciene introduziu o objeto entre as pernas e fazia um vai-e-vem entoado com gemidos de prazer. Gozou. Riu para Marli e continuou deitada até que a faxina fosse concluída.

Passado algum tempo, Lauciene foi morar em Belo Horizonte para se preparar para o vestibular e Guido foi morar em outra casa com a loura que se engravidou. Assim Marli estava livre de possíveis assédios do rapaz e da moça bissexual. Quanto a Geovane, estava cada vez mais tendo trejeitos femininos.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

IMOLDÁVEL


sem saída pela entrada
muita subida nessa estrada
sem pecar para não levar pedrada
a cada curva a água fica mais enturvada

tudo rodopia como água na pia
tudo se corrompe com roupa da moda
mas nem tudo me incomoda
nada consegue me moldar

pulando igual mola para ganhar uma esmola
catando meus cacos por todos os cantos
seguindo minhas pegadas ainda que apagadas
pagando para ver o que tem haver comigo

sem saúde num beco sem saída
sem açude com o bico ressequido
um ataúde para uma boca silenciada

ainda que tudo mude, na mídia nada

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O BEIJO (MINICONTO)

O BEIJO


Ele está comprando todo estoque de óleo de peroba da loja. Não é para lustrar nenhum móvel. Quer mesmo é se maquiar para o beijo na cruz, na Sexta-Feira da Paixão.
-A vista ou para anotar?
-Anotar.
-Em nome de quem?
-Judas Iscariotes.

domingo, 18 de setembro de 2016

ENCERRAMENTO

Atravessando a rua
Não sei qual a sua
Não sei qual a minha

Parece muito óbvio
Parece certidão de óbito
Parece que tá na hora de ovular

Atravessando uma crise
Ninguém disse nada
A cidade está calada
Na calada da noite

Parece uma dessas preces
Parece que ninguém presta pra nada
Nada se compara com o nada
Ninguém se compadece de ninguém

Ela presta serviços
Ele empresta dinheiro
Ela repensa sua vida
Ele se reprisa sempre

No fim a música acaba
No fim a poesia termina
No fim a gente se abraça
No fim a gente se extermina

Então, para quer ter fim?
Então, quem está afim?
Vamos por logo o último ponto
Vamos por fogo em tudo

Assim termina de vez
Assim quando já estive maduro
Assim que eu assinar
Assim que você me assassinar

Assim fica então
A faca fincada no coração
Não faça cerimônia
Encerra logo....


sábado, 17 de setembro de 2016

A ÚLTIMA RECONCILIAÇÃO - CAPÍTULO 08

CAPITULO VIII

NOTA DO BLOG: APROPRIADO PARA MAIORES DE 16 ANOS
SUGESTÃO: LEIA OS CAPÍTULOS EM SEQUÊNCIA: CAPÍTULO 01

O domingo amanheceu meio emarasmado. Marli se espichou na cama, sentou, fez o sinal da cruz com tanta pressa que seu gesto parecia mais um círculo que uma cruz. Trocou o baby doll por uma bermuda de jeans batido e uma camiseta azul lisa. Depois de fazer o toalete e tomar seu café, começou a varrer a casa.
Estava varrendo a calçada quando Carlinhos passou de bicicleta. Olhou para ela e sorriu.
-Engraçado. Riu por dentro lembrando-se de Juninho. Não soube por que murmurou aquele “engraçado”. Talvez quisesse dizer coitado. Sentia pena. Não devia ter traído Carlinhos. E se ele ficasse sabendo?
À tarde Celina apareceu em sua casa com uma fita cassete para as duas ouvirem. Era uma coletânea de músicas lentas internacionais.
A certa altura, Celina perguntou séria para Marli.
-Você terminou com Carlinhos?
-Não. Por quê?
-Ontem vi só ele na praça.
-Ah! Fui a um aniversário.
-Pensei que vocês tinham terminado porque vi ele... Ah. Deixa pra lá. Falou Celina confusamente.
-O que Celina? Agora fala que você me deixou curiosa. Interessou se Marli.
-Como foi lá no aniversário? Tentou desviar o assunto.
Marli mesmo interessada em saber o que Celina tinha visto na praça, não quis encher a amiga de perguntas secas e diretas. Mais tarde Celina acabaria contando. Por isso resolveu responder.
-Foi legal. Se eu te contar uma coisa, jura que vai ficar só entre nós duas?
-Claro que juro.
-Conheci no aniversário um cara lá do Rio. Ele é primo da Deyse.
-Bonito? Perguntou Celina.
-Gatinho.
Perguntou de novo Celina.
-Ele ficou com alguém? Celina ainda não havia entendido nas entrelinhas aonde Marli pretendia chegar.
-Ficou. Advinha com quem?
-Não faço a menor ideia.
-Comigo. Marli ficou séria e prestou atenção na reação da amiga. Celina reagiu surpresa.
-É verdade? Então você terminou com Carlinhos? Celina ainda não estava entendendo nada.
-Não Celina. E aí é que tem uma coisa. Eu não devia ter ficado com ele. E se agora Carlinhos ficar sabendo é capaz de terminar comigo. Eu não queria que fosse assim. Marli viu que havia algo de estranho em Celina que abriu um imenso sorriso e anunciou que ira contar o que tinha visto na praça.
-Marli, já que você contou o que você fez, eu vou te contar o que eu vi ontem. Carlinhos ficou com uma garota morena, aquela que anda com a Juliana que trabalha no caixa do supermercado. Então ele também te traiu. Ficou pau a pau.
Marli ficou confusa. Não soube o que dizer. Parecia que tinha levado uma bofetada na cara.
Passaram a prestar atenção no ritmo da música e daí a pouco tempo Celina foi embora.
À noite Marli estava ansiosa pra ver o que ia acontecer.
Aconteceu que Carlinhos estava com a tal garota que Celina falou. Marli teve uma vontade louca de encontrar Juninho. Queria que Carlinhos a visse com o carioca. Ficou dando voltas sozinha. Celina estava de paquera nova.
Encontrou Juninho já na companhia de uma garota do grupo de adolescentes. Marli começou a sentir no coração as surras que se leva no amor. Sentiu o gosto desagradável da rejeição e pensou que era a pessoa mais infeliz do mundo. Foi embora mais cedo e quis dormir para esquecer aquele dia.
Três meses se passaram. Marli continuava trabalhando no mesmo lugar. Às vezes achava seu trabalho inútil. Todo dia limpava a casa e todo dia a mesma casa precisava ser limpa novamente.
Marli olhava com certo desprezo para Lauciene, filha da patroa. Moça grossa e um tanto rude essa tal de Lauciene. Acordava sempre tarde, ouvia muito rock, pintava uns quadros num ateliê improvisado em um cômodo nos fundos do quintal. Era bem desorganizada. Roupas pelo chão, cadernos abertos em cima da cama, até absorventes usados misturados com o resto da bagunça. Marli quase fazia vômito ao entrar no quarto para fazer a faxina.
Os quartos dos irmãos de Lauciene eram mais bem organizados. Destes Marli não tinha nenhuma repulsa. Mantinha certa distância dos rapazes bem como de Lauciene.
Guido, o mais velho, estava para se formar na faculdade de administração no fim do ano. Dizia as más línguas que ele já era papai. Namorava uma moça loura, que quase todos os dias, ia a casa dele pela tarde. Trancavam-se no quarto. Algumas vezes Marli ouvia alguma coisa que a levava a imaginar que estavam transando. Mas não arriscava a fazer tal afirmação.
Geovane era caçula. Dezessete anos. Cursava o ensino médio de técnico em contabilidade. Era um rapazinho meio esquisitinho. Tinha um amigo chamado Tony e os dois só andavam juntos.
Era por volta das duas da tarde e Marli faltava apenas fazer a limpeza dos três quartos ocupados pelos jovens da família. Agora já fazia cinco meses que tinha rompido com Carlinhos e daí até esse dia apenas uma paquerinha com um rapaz chamado Genivaldo que não lhe agradou.
Marli foi se aproximando do quarto e ouviu algo parecido com o que ouvia quando Guido e sua namorada se trancavam. Uns gemidos de dor misturado com prazer. Uns gemidos que a fazia ficar excitada e louca de vontade de ser possuída por um homem. Ela nunca havia transado. Apenas se masturbado de leve. Ainda conservava o hímen que não rompera com as excitações clitorianas. Permitia carícias nos seios e não mais nada que isso. Sua cabeça encheu-se de curiosidade.
Os gemidos estavam vindos do quarto de Geovane. Mas com quem? Não se lembrava dele entrando com nenhuma garota em casa. Será que ele estava se masturbando ou vendo filme pornográfico? Não resistiu. Olhou pelo buraco da fechadura. Quase não acreditou na cena diante dos seus olhos. Não era masturbação e nem cenas de vídeos pornográficos. Bem que ela no fundo sempre desconfiara de Geovane, agora estava vendo com seus olhos azuis. Geovane e Tony estavam transando. O filho de sua patroa era o passivo. Ali, nus, estavam os dois. Marli ficou atônita. Não sabia o que fazer. Decidiu guardar segredo. Toda vez que via Geovane lembrava-se do fato que vira.

-Pior que o peste é até bonitão. Quem diria que ele é gay? Mas quem disse que gay tem que ser feio? Pensava enquanto espanava os livros na estante.

MUTUM CULTURAL: ARTE SOBRE PELE: ROGÉRIO FIDELIS

Arte Sobre Pele, mais uma série do blog Mutum Cultural, entrevista Rogério Fidelis, que nos fala do seu trabalho. São opiniões sinceras.

LEIA EM:

MUTUM CULTURAL: ARTE SOBRE PELE: ROGÉRIO FIDELIS:

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

História

História

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De acordo com a língua Tupi, o significado do nome mutum significa “ pele negra” (my tu). Além disso, na região é abundante a existência de urutum, ou somente mutum, ave de plumagem negra, possuidora de grande beleza. Registra ainda a tradição que o local onde hoje se encontra o município teria sido num primeiro momento ocupado pelo chefe indígena Pocrane, e que parte desse território foi doado pelo governador da província a Francisco Inácio Fernades Leão.
Em 17 de Junho de 1864, dia consagrado a São Manoel, o novo proprietário, ao percorrer a região, deparou-se com uma povoação indígena, às margens de um rio que denominou de Guaxima, nome dado inicialmente ao local, que na época pertencia ao Município de Rio Pardo (atual Iúna) no Estado do Espírito Santo. Fernandes Leão mandou construir a capela em honra a São Manoel e em torno dela se formou o povoado, que recebeu o nome de São Manoel do Mutum, pertencente agora não mais ao território capixaba, mas sim a Minas Gerais, elevando-se à categoria de distrito em 30 de Agosto de 1911. Entretanto, por ser região próxima ao Espírito Santo, em 10 de Abril de 1912 o município teve suas terras registradas nesse Estado, com o nome de Município de São Manoel de Mutum tendo como sede a Vila Marechal Hermes, que foi elevada à categoria de município ainda no mesmo ano, em 19 de Junho.

Em 30 de Novembro de 1914 por força de um Laudo Arbitral proferido por um tribunal composto do Dr. Canudo Saraiva, presidente, Dr. Prudente de Morais Filho, relator, e Dr. Antônio J. Pires de C. Albuquerque, que tinha como secretario o Dr. Justo R. Mendes de Morais e como advogado interventor em nome da causa mineira o Dr. Mendes Pimentel , o município passa definitivamente para as terras mineiras primeiramente pelo decreto nº 4304, de 19 de Janeiro de 1915, e depois pela Lei nº 673/16 Artigo 1º, como distrito de Bom Jardim, hoje Roseiral. O reconhecimento legitimo do município ocorre em 5 de Setembro de 1916 com o nome de São Manoel de Mutum, tendo como primeiro Prefeito Osório Ribeiro de Oliveira.

Em 1921, é traçada a planta da cidade, pelo vereador Francisco Moreira, que define o primeiro entorno do município, e em 26 de Maio de 1923 é criada a primeira escola de Mutum, O “Edifício Escolar” , e em 07 Setembro são criados os distritos de Centenário e São Francisco de Humaitá, pela Lei nº 843. No ano de 1936, é instalada a Comarca e o Fórum do Município (24/10), e em 17 de Setembro de 1938 o nome do município é simplificado para MUTUM. É também nessa época inaugurada uma Usina Hidrelétrica no Rio São Manoel, e chega o primeiro farmacêutico à cidade.
De 1953 a 1965, a cidade de Mutum passa por um processo massivo de urbanização, recebendo tratamento de água, rede de esgoto, reforma da Usina Hidrelétrica, iluminação pública, serviços de telefonia, aumento do número de escolas, calçamento de ruas, presença da televisão, e dá-se inicio à construção de um hospital (Hospital São Vicente de Paulo). Seguido a esse processo de modernização, Mutum passa a partir da segunda metade da década de 60 e por toda a década de 70 por processo de melhoria na qualidade de vida da população, com investimentos nas áreas de lazer e cultura com a inauguração do Invejada Campestre Clube e da Feira do Produtor Rural e de utilidade pública, como Lions Club. Nas décadas de 80 e 90 a cidade realizou os grandes “saltos” de informatização, aumento populacional e ampliação das esferas burocráticas e administrativas.  LEIA MAIS EM História