segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O CHORO DOS ANJOS - MINICONTO


Eu sempre revezo com meu filho nas aragens de terra. É o momento propício para fazer uma boa grana, assim ele trabalha uma parte do dia enquanto eu durmo e tenho condições orgânicas para virar a noite quando pego os terrenos maiores. Mas essa semana, após um desentendimento típico de pai e filho, o desgraçado arrumou outro serviço. Praguejava sempre que ele me fazia falta e o cansaço me abatia. Naquele dia eu teria que virar a noite arando. O terreno era grande, porém com um cercado bem no meio. Isso iria dificultar ainda mais. Era aproximadamente 02h00 na noite escura quando comecei a arar próximo ao quadrado cercado com arame farpado. Eu tinha que manobrar para aproximar bastante do perímetro. Na quarta vez que eu estava se aproximando cochilei no volante. Quando me recompus, o trator havia rompido o arame enferrujado e feito um sulco profundo sobre o terreno. Desliguei o trator, respirei fundo e acendi um cigarro. Comecei a ouvir o choro de uma criança, estranho, o choro era forte e nenhuma casa por perto, agora são duas crianças, e agora três, quatro, algumas, várias, uma orquestra de choro infantil. De onde vinha? Parece que vinha do solo. Peguei a lanterna e vi o sulco na terra cheio de sangue. O solo sob meus pés se mexia e formavam rostos de crianças. O som do choro era persistente. Subi na máquina e tentei ligá-la. A chave quebrou na ignição. Um cheiro de óleo diesel tomou conta do ar. Desci novamente e percebi o tanque estava furado. Vi o combustível manchando asas de anjos sobre o chão. Tremi e meu cigarro caiu aceso sobre o líquido inflamável. O meu girico pegou fogo. No clarão da chama detectei uma mantilha se aproximando. Todos os cães do córrego vieram para o mesmo lugar, rodearam-me. Por alguns instantes, tanto eu quanto eles, ficamos imóveis. Mas quando trisquei a botina no chão para assustá-los, avançaram sobre meu fatigado corpo. Abocanhavam qualquer parte e mim. Arrastaram-me para fora do terreno. Atacavam-me como se fosse enxame de abelhas. Uma presa rasgou-me no pescoço, foi a mordida fatal. Apenas um corpo sem vida e todo retalhado sobre a terra arada foi encontrado na manhã pelo dono da propriedade. Não sei se seria diferente se tivessem me avisado que aquele cercado era um cemitério de anjos, lugar onde se enterravam natimortos.

domingo, 23 de setembro de 2018

MISSÃO SUBURBANA - SORTEIO PRIMAVERA LITERÁRIA




MISSÃO SUBURBANA

Há três anos completei dezoito de vida. Por muito tempo eu ensejei por esse momento. Confesso que me decepcionei um pouco. Nada de novo após o dia do meu aniversário.
Tratei de rapidamente conseguir meu primeiro objetivo, a habilitação para moto. Há dois anos comecei a cursar engenharia civil em Manhuaçu, distante a 110 quilômetros da minha cidade, e gasto meu pequeno ordenado que ganho, como balconista em uma loja de material de construção, entre mensalidades na faculdade e economias para adquirir ao menos uma 125 cc.
Outra conquista importante, para um jovem de vinte e um anos, é o cartão de crédito. Pareço inserido agora no mundo capitalista. Só falta um motor para eu me locomover. Não é fácil para um morador do morro. Somos identificados com a violência que aqui campeia, sobretudo agora, que há tráfico declarado e o controle feito pela turma do movimento.
Pego meu smartphone e começo a vasculhar uma moto nos sites de compra e venda, tipo Mercado Livre. Vou vasculhando com cuidado.
Encontro uma filezinha, seminova, com preço muito em conta. Anoto o telefone de contato. Não é de uma cidade longe. Tomara que o dono me atenda. Vou pechinchar um pouco, vê se sai mais em conta.
Pechincha feita, negócio fechado. A moto sai mais barata que eu esperava. Todas as minhas condições são aceitas. Assusto-me. Nenhuma imposição por parte do vendedor. Lembro-me do ditado popular: Santo quando vê muita esmola, desconfia.
Combinamos que ele vai entregar-me a moto na faculdade depois de amanhã. Preciso de um dia para ir ao banco e levantar a grana e ele fazer a transferência dos documentos.
No banco, nenhuma dificuldade. Levanto a grana que preciso.
Chega o dia. Assim que desço do ônibus, lá está o sujeito conforme ele se descreveu. Baixo, de jaqueta de napa, capacete na mão. Até o capacete virá junto com a moto. Os documentos já transferidos por eu ter passado os dados para ele. Muita gentileza da parte do vendedor. Entrego em um envelope o montante. Se eu contar como foi fácil, não haverá ninguém que não desconfie que eu esteja mentindo. No mínimo, eu estou aumentando os fatos.
Não assisto às aulas do dia. Ansioso, pego minha moto e retorno para Mutum. A certa altura acelero. A moto começa a sair do chão e decola. Acho estranho. Subi até ganhar as nuvens. Aí pego uma velocidade incrível, parece ser aquelas naves do Star War. Devo estar na velocidade da luz.
Em menos de dois minutos eu estou em um lugar muito frio, em frente a uma casa humilde, coberta por neve. Minha moto virou um trenó puxado por dois pares de renas. Desço da moto e bato palmas. Um anão vem me atender.
— Pois não. – Fala a minha língua.
— Não estou estendendo nada. Estava voltando para casa e vim parar aqui. — falo meio gaguejado.
— Chefe, o brasileiro chegou. – diz com o rosto voltado para dentro da casa.
Aparece um senhor idoso que reconheço como Papai Noel. Exclamo:
 — O senhor parece o Pa...
— Papai Noel. Sim, sou eu. Você está na Lapônia. Entre, aí fora está muito frio.
Entro e ele foi logo falando assim que me sento.
— Você foi escolhido para estar aqui. Sua moto é mágica. Ela é que te trouxe. Você vai voltar e vai transmitir dois recados para o chefe do movimento na sua comunidade: Ele quer impedir a igreja de fazer a entrega dos presentes de natal para as crianças, diga a ele que não impeça. O segundo recado é para ele suspender a distribuição de drogas durante os festejos de natal e ano novo.
- Eu? Como?
- Vá até ele e diga o que eu estou mandando. É uma missão.
Quero perguntar mais. Mas o velho e mais três anões se recolhem no outro cômodo me deixando sozinho.
Saio da casa e entro no trenó, as renas começam a correr. O fenômeno ocorre de forma inversa. Volto para a estrada no mesmo lugar em que a moto voou. Parece uma alucinação, mas é real. Eu vejo, eu sinto.
Chego afoito em casa. Ainda são 22h15. Resolvo ir ao encontro do chefe do tráfico, conhecido como chefe do movimento.
- Quero falar com o chefe.
- Pode dizer que eu transmito. - Fala o rapaz que faz a guarda da sede.
- É um recado direto.
Diante agora do chefe armado e sorridente, eu tremo.
- Trago para você dois recados do Papai Noel.
Gargalham tanto da minha cara que chegam a babar.
- Verdade. Se você não deixar o pessoal da igreja distribuir os brinquedos e não suspender a distribuição durante as festas natalinas e de final de ano, você não terá mais mercadoria.
- Sai daqui moleque. Parece que fumou baseado vencido. Tá malucão. Não temos tempo para isso.
Saio da sede do movimento meio cismado com a situação. Nunca tinha feito um papel tão ridículo.
Manhã do dia seguinte. Acordo da noite mal dormida. Assim que piso do lado de fora, vejo dois caras do movimento no portão.
- O chefe quer falar com você. – Levam-me até ele.
- Que palhaçada é essa, garoto? Que história é essa de Papai Noel me enviar um recado?
Conto para ele toda aquela maluquice da noite anterior. Como eu tinha comprado minha moto e o que aconteceu na estrada. Ele me ordena que eu o entregue a moto. Tive que atender.
Ele me retém na casa enquanto um de seus comandados sai na minha máquina mágica.
Durante esse tempo fico sabendo que toda mercadoria dele tinha virado balas, doces e pirulitos.
Quando o comandado volta, ofegante, conta que passou pelo mesmo que eu. Ele havia se encontrado com o Papai Noel. Até a transformação da moto em trenó e renas é constatada.
— E aí gente. O Mané também tá pirado.
— Não é piração não, chefe. Eu vi, eu senti. Os recados são os mesmos de ontem.
Sou liberto. Arrumo uma desculpa no trabalho para a minha falta naquele dia. Não vou também à faculdade. É final do período e minha situação já está resolvida em todas as disciplinas.
Chegando o natal, percebo a comunidade bem alegre. Há distribuição de brinquedos pelo pessoal da igreja. No ano novo é a vez do pessoal do movimento distribuir brindes entre as crianças. Parece que há uma trégua na distribuição da mercadoria. São dias de paz na quebrada. Se eu contar como foi difícil para eu fazer parte dessa missão, não haverá ninguém que não desconfie que eu esteja mentindo. No mínimo eu estaria aumentando os fatos. Dirão que é tudo fantasia da minha cabeça.


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CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO NO SORTEIO

UM DEDO DE FELICIDADE - SORTEIO PRIMAVERA LITERÁRIA



A pessoa caiu dentro de um poço. Diziam todos que era muito profundo. Mas quando ela foi resgatada, não tinha nenhum osso quebrado. Pela noite, na pequena vendinha do vilarejo o assunto era o fato.
Encontrei com ela quando eu voltava para casa em minha velha bicicleta. Ela estava indo para o vilarejo em sua charrete puxada por uma égua que outrora tinha sido minha. O animal parece ter reconhecido minha voz na escuridão.
A pessoa disse que precisava me entregar algo estranho que ela tinha encontrado no fundo daquele posso. Fiquei assustado.
Ela ligou sua lanterna e tirou do bolso um embrulho pequeno. Entregou-me. Abri com a curiosidade saltando dos meus olhos que logo foi substituída pelo espanto. A pessoa tinha acabado de me entregar meu dedo que eu havia perdido há três anos picando as costelas de um porco com uma machadinha muito afiada.
Em casa, olhando à luz da lamparina aquele artefato que já tinha sido parte de mim, lembrei-me que havia sido dito na vendinha ser a égua que havia o derrubado dentro do poço. Foi o mesmo animal que me viu cortar o dedo enquanto pastava próximo à varanda enquanto eu desossava o porco para alimentar a família e fazer algum dinheirinho com os torresmos. Eu havia vendido o animal para pagar algumas dívidas que não estava conseguindo saldar, entre elas, a da farmácia onde comprei todo medicamento para cicatrizar minha mão.
A pessoa em questão nunca foi carinhosa com o animal. Minha mãe, por causa do Alzheimer, havia esquecido onde colocará meu dedo. Então, minha velha égua, que a viu jogar o dedo no poço no sítio vizinho, pensou certamente que se eu tivesse aquele pedaço de mim de volta, poderia buscá-la para onde ela era feliz.


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VITÓRIA: CONTO DE 22-09-18

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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

VITÓRIA (SORTEIO PRIMAVERA LITERÁRIA)



VITÓRIA

— Você tem certeza que ama aquele homem?
            — Tenho certeza sim, dona Leni.
            — Mas ama de verdade?
            — Sim, meu amor por ele é de verdade.
            — Mas ama mesmo, do fundo do seu coração?
            — Amo do fundo do meu coração, dona Leni. Eu já contei para a senhora a nossa história, lembra? Eu falei como tudo começou. Foi naquela fogueira de Santo Antônio que meu falecido vô tinha como tradição fazer todo ano em sua fazenda. O Carlos tinha ido acompanhar seu pai que tocava viola. Eu me interessei por ele. Tinha dezessete anos. Naquela época eu estava estudando o segundo ano do ensino médio aqui na cidade. Todo dia eu pegava o Escolar bem cedo para vir estudar. Era estudar e trabalhar. Até conhecer Carlos, eu tive algumas paquerinhas, mas foi com Carlos que comecei a namorar sério.
            — Em casa?
            — Não. Aqui na cidade. Ele trabalhava fazendo cobranças. Então eu que não era excelente aluna, mas mediana, comecei a matar aulas para ficar com ele que começou a matar o trabalho. Aí, com dezenove anos, ele foi mandado embora do seu primeiro emprego. Enquanto ele não arranjava outro, e parecia que não queria arranjar, nós passávamos a maioria das manhãs juntos. Minha mãe descobriu e me tirou da escola. Aí quase não nos víamos mais. Somente nos finais de semana que ele ia a Centenário.
            — E aí então ele tomou coragem e foi em sua casa pedir para namorar?
            — Que nada! Ele dizia que não tinha coragem, e mais, que tinha vergonha de ser a causa de eu parar de estudar. Eu disse que ele não era a causa, eu já não estava mesmo a fim de concluir o ensino médio e continuar morando na roça cozinhando para companheiro e lavando roupa de toda família. Em um domingo que houve um jogo importante lá em Centenário, combinei com ele de fugirmos naquele dia. Estava tudo preparado. Ele disse que naquele dia não dava. Que poderia ser no dia seguinte. Tinha que arrumar as coisas. Combinamos tudo para ser na segunda-feira. Quando chegou a segunda-feira, esperei todo mundo lá em casa dormir, peguei a mochila com minhas principais roupas e sai pé por pé. Abri a porta devagar, caminhei durante uns vinte minutos até chegar à encruzilhada que combinamos. Ainda bem que era lua cheia nesse dia. Ele estava lá com uma moto emprestada. Foi assim que eu vim morar com ele.
            — Menina, você arriscou demais. Até parece que você não tinha juízo nessa época.
            — Se eu tinha juízo ou não, eu não sei. O que eu sei é que eu estava perdidamente apaixonada por ele. Viemos morar na casa de sua mãe que já era viúva e aposentada. Começamos dormindo no chão. Depois fomos economizando e construímos um barraco com dois cômodos e um banheiro nos fundos. Ele começou a trabalhar de ajudante de pedreiro e eu de faxineira. Com o tempo meus pais aceitaram e voltaram a conversar comigo.
            — E como você foi trabalhar no PSF?
            — Com a nossa situação equilibrada, Carlos queria ter um filho. Mas pedi a ele mais tempo. Voltei a estudar no EJA para concluir meu ensino médio e depois fiz o curso técnico em enfermagem. Se por um lado, foi bom por que eu tive um diploma e uma profissão, por outro lado, foi durante meus estudos que a coisa começou a desandar para o nosso lado. Enquanto eu ia para a escola, ele ira para o bar com um rapaz que também trabalhava na mesma obra que ele. Os dois ficaram superamigos e começaram a beber e jogar sinuca. Todo dia, quando eu chegava cansada da faxina e dos estudos, Carlos vinha com bafo de cachaça. Depois comecei a notar falta de dinheiro. Seu salário nunca sobrava. Teve mês que só tinha o que eu ganhava com as faxinas para fazer compras. Fui ficando triste e não estava vendo outra solução a não ser me separar dele.
            — Ih, o tal vício da cachaça é terrível. Aliás, qualquer vício destrói a família.
            — Ainda aguentei o que pude. Mas teve um dia que eu estava voltando para casa com pressa para almoçar e pegar outra faxina na parte da tarde quando encontrei com seu Douglas na rua me perguntando pelo Carlos. Fiquei assustada com a informação do pedreiro com o qual Carlos trabalhava. Eu tinha feito o almoço pela manhã e ele estava se arrumando sair quando fui para a primeira faxina. Seu Douglas me encarregou da péssima notícia, Carlos estava despedido. O homem justificou dizendo que há muito tempo Carlos não vinha trabalhando direito. E agora começou a faltar. Cheguei a minha casa e comprovei que realmente ele não tinha ido trabalhar. Só não tinha ido como tinha bebido a manhã toda. Fiquei furiosa. Fui discutir com ele as consequências da sua embriaguez, ele me lascou uma bofetada no rosto. Rodopiei e cai zonza no chão. Decide com meu rosto roxo colado no cimento frio que iria deixa-lo. Foi o que eu fiz. Fiquei na casa de uma colega do EJA por quatro dias até achar um lugarzinho para morar e recomeçar minha vida. Foquei nos estudos, conclui o segundo grau e o técnico em enfermagem. Veio o concurso da prefeitura, dediquei-me ao máximo e fui abençoada com aprovação em segundo lugar. Então fui trabalhar no PSF com pessoas boas como a senhora.
            — Vem cá minha filha, dá aqui um abraço.
            Enquanto as duas colegas de trabalho se abraçavam, Carlos havia comprado sua passagem e agora estava no hall de embarque do terminal rodoviário bem de frente para as duas. Assim que as duas mulheres terminaram de se abraçarem, os olhos de Ronilza encontraram se com os olhos de Carlos. Ele se levantou e ocupou a cadeira vaga ao lado da sua ex.
— Vai viajar?
— Sim, eu vou curtir minhas férias com Leni. E você?
— Vou também. Para onde você vai?
— Vitória. E você?
— Para Vitória também.
— Coincidência, não.
— Ronilza, eu estou limpo. Eu deixei de beber.
— E de me amar?
— Não, isso eu não nunca deixei. Eu sinto tanta saudade de você. E você ainda me ama?
— Eu também nunca deixei de te amar. — Ronilza olhava bem nos olhos de Carlos. Os dois sorriram juntos. A mão dele procurou pela mão dela. Foram se aproximando até seus lábios se tocarem.
Ao lado dona Leni já não se aguentava de tão contente por seu plano ter dado certo antes mesmo da viagem começar. Decidiu não ir mais viajar com Ronilza. Não precisava. Sua missão estava cumprida. Saiu sem que eles percebessem. O casal só deu falta dela quando os alto-falantes do terminal os trouxeram para a realidade.


NOTA DO AUTOR: Obrigado pela leitura. Agora preciso da sua colaboração como condição para participar do SORTEIO PRIMAVERA LITERÁRIA. Você pode deixar seu comentário aqui mesmo no blog ou ir para a página do grupo no FB/CONTO_VITÓRIA e deixar na postagem referente a esse conto sua contribuição. Pedimos que o comentário tenha no mínimo 20 caracteres. 

BOA SORTE NO SORTEIO

sábado, 15 de setembro de 2018

SORTEIO PRIMAVERA LITERÁRIA: CRITÉRIOS


CRITÉRIOS DO SORTEIO

Para celebrar a chegada da Primavera e fazer florescer o gosto pela literatura, o blog Escritos do Cláudio promoverá sorteio de duas obras:
    UNI VERSOS: Livro de poemas, de nossa autoria, escritos nos anos 90 transpirando militância social e pastoral em versos unidos para retratar uma época refletida na alma do poeta.
   DE A A Z, CONTOS SELECIONADOS: Antologia da Editora Illuminare com nossa participação através do conto GAIVOTA.

Durante quatro dias (22 a 24 de setembro de 2018) serão postado 04 contos no blog ESCRITOS DO CLÁUDIO, com link na página do nosso grupo no facebook (FB/ESCRITOSDOCLAUDIO). E na nossa página pessoal. A partir das 23h00 no dia anterior.

Os contos não serão longos, ainda não publicados, para facilitar a leitura em pouco tempo, indicados a partir de 14 anos.

Os contos possuem temáticas variadas, para atender a heterogeneidade dos nossos leitores;
Conto dramático: VITÓRIA. (22/09)
Conto insólito: UM DEDO DE FELICIDADE. (23/09)
Conto fantástico: MISSÃO SUBURBANA. (24/09)
Conto de suspense sobrenatural: O CHORO DOS ANJOS. (25/09)

Para cada conto lido e comentado por você corresponderá a uma vez que seu nome entrará no sorteio, dando-te a oportunidade de concorrer os dois livros com mais chances se vier a ler os 04 contos.

Em seu comentário na página do grupo no facebook você poderá:
  •       Ajudar-nos na revisão ortográfica e gramatical;
  •      Comentar sobre os personagens (Seja protagonistas ou antagonistas), realçando seus vícios e virtudes;
  •       Fazer uma crítica construtiva para nos ajudar a melhorar nossos escritos;
  •      Não vale dizer apenas Gostei. Justifique seu comentário;
  •     Também entrará no sorteio quem compartilhar com 04 (quatro) amigos no facebook os post feito no grupo do blog.

LINKS PARA OS CONTOS

CONTO DO DIA 22/09/2018
SÁBADO

CONTO DO DIA 23/09/2018
DOMINGO
UM DEDO DE FELICIDADE


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

TERCEIRO ANO DA CASA - PARTE 1

Compartilho três poemas para homenagear a Casa Dos Poetas e da Poesia (http://casadospoetasedapoesia.ning.com/) pelo seu terceiro aniversário. Creio que virá em forma de Antologia brevemente, assim como no primeiro que participei.








domingo, 2 de setembro de 2018

NA TERCEIRA FASE DA LINHA DE PRODUÇÃO





O que estamos produzindo?
Sei que é preciso foco. Mas as ideias afloram como erva daninha. Na terceira fase de produção, aquela em que já temos os textos, passando por releitura, revisão gramatical e editoração para vir a ser publicado. Quando? Quando der.

POEMAS
RIMAS DE UM VASTO CORAÇÃO: Reunindo 75 acrósticos da série Acrosticando e 75 rondeis.

DECALOGIAS POÉTICAS: Uma experiência única, até então, de produzir 10 poemas por dia em torno de uma temática, em 10 dias seguidos.

DISENTERIAS POÉTICAS: Uma defecada de versos na cara do sistema e da superficialidade da vida.

EDIÇÃO EXTRA I e II: Poemas atuais produzidos sem estar dentro de um projeto específico.

EXTREMOS PERIFÉRICOS MENTALIZADOS: Experimentais produzidos a partir de propostas no Recanto das Letras.

GOTIKLAUS: Coletâneas de poemas góticos dentro de uma cosmologia particular do autor.

INSIGHT SÓCIO-POÉTICOS: Poemas ácidos, críticas sociais e dramas existenciais.

POEMAS EM PÓ: Poemas curtos, haicais e quadras.

KARNIFICINA POETRIKA: Primeira coletânea de poetrix.


CONTOS

O CASTELO DE ALICE: Contos participantes de antologias e inéditos como O PORTADOR.

A MORTE SEM DESCONTOS: Uma coletânea de 10 contos de terror.

A INSANIDADE EM TREZE ALFINETADAS: 169 contos minimalistas (nanocontos, microcontos e minicontos).

PEQUENOS ESPAÇOS, GRANDES NARRATIVAS: Contos minimalistas falando do cotidiano e das relações humanas.


NOVELA
PREÇO & RECONCILIAÇÃO: Da série DUOLOGIAS DRAMÁTICAS.