Aquilo que eu planto por ser tão feliz
Colho antes de o poente encerrar o dia
Risco a minha cela com desenhos a giz
Olho no espelho a imagem da rebeldia
Suspiro fundo e enfrento cada batalha
Tolerância zero eles terão por uma falha
Imagino portais se abrindo pela parede
Caminhos em direção à nova realidade
Alimentar-me-ei, saciarei a minha sede
Nas dimensões dessa minha insanidade
Devo ser feliz por eu não ter consciência
O mundo nunca chorou minha ausência
Nenhum comentário:
Postar um comentário