NOTA: Se for a primeira vez que ler a nossa novela, não pague o preço, volte ao CAPÍTULO I
Ao
passar por uma rua escura, Meire sentiu o braço do rapaz envolvendo seu corpo.
Parou sem saber por que. Parou sem dizer nada. Havia quinze minutos que estava
calada. Pensou em fugir. Sabia que não era apenas o abraço que ele queria.
Sabia que iria ser difícil dizer não, ou melhor, fazê-lo entender o não. Não
adiantaria muito tentar resistir o que o seu próprio corpo queria. Já ia dize
que hoje não, mas sentia os lábios de João Carlos tocando nos seus. Fechou os olhos
e deixou acontecer.
Era
o seu primeiro beijo. Depois quis mais e mais. Mesmo não sendo João Carlos o
rapaz da sua preferencia. Ainda, é bem verdade, não preferia ninguém. Com seus
problemas familiares e a péssima condição financeira, não lhe restava tempo
para os primeiros namorinhos comuns na adolescência.
De
repente sem saber o que fazer, perguntou:
—
Porque você me beijou?
—
É por que eu te acho uma gracinha. — respondeu o rapaz convicto de si.
—
É que eu nunca beijei antes.
—
Relaxa, tudo tem a primeira vez. – rebateu.
Na
segunda rodada de beijos, a mão do rapaz roçou-lhe as coxas em direção às suas
partes mais íntimas. Ela tentou se defender. Mas a insistência venceu a
resistência.
Seguindo com os beijos, as mesmas mãos que roçavam suas coxas, contraia seus seios.
Meire
sentia-se suspensa e sem perceber foi puxada um pouco para o canto onde o
escuro era mais forte que o resto da rua. Poucos minutos depois, Meire sentia,
pela primeira vez, um corpo estranho em suas entranhas.
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