Temos o direito
De pensar
De pescar
No leito do rio
Que havia
Quando chovia
Temos só o dever
De não dever ninguém
Nem grana, nem explicação
E sempre ter a solução
Do problema
Quando o cinema
Não traz diversão
Temos o caminho
Que passa pela rosa
Que passa pelo espinho
Mas que leva
Para a terra
Sem trevas
Ninguém tem nada
Na sua bagagem
Além da bobagem
Que cometemos
Quando nos metemos
A colocar no poema
O pão, o veneno, o dilema
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